Uma estratégia bem comum é a da cebola, que consiste em várias camadas de roupa cada uma com uma função que em conjunto oferecem uma boa proteção contra o frio e possibilidade de retirar algumas peças de acordo com as mudanças climáticas durante o dia.

A primeira camada utilizamos uma segunda pele, que é uma roupa bem justa ao corpo e que sua função é não deixar passar ar entre a roupa e o corpo. Essa peça pode ser facilmente encontrada em lojas no Brasil por cerca de R$50,00 cada peça, blusa e calça, e também pode ser utilizada em dias frios por aqui também.

Já para a segunda camada, se recomenda uma fleece, que é a peça que vai realmente te esquentar. Essa peça possui uma característica chamada gramatura, que é a densidade dos fios, para locais com temperaturas extremas é necessário uma gramatura maior que 300, porém para locais mais amenos, como os do hemisfério sul, uma gramatura 150 é suficiente, neste caso ainda pode ser substituído por um bom moletom, caso não tenha a fleece.

E finalmente para a última camada é necessário uma camada impermeável e a prova de vento, não é necessário ser muito grossa, pois sua função é evitar que o vento e água entre na roupa. Uma coisa que muitos esquecem é que ao andar na neve, quando ela gruda na roupa, em quedas, nevadas ou simplesmente em contato com a perna, ela vai derreter e virar água, molhando sua roupa e na sequência congelando novamente, o que pode ser um sério problema se estiver em um local isolado.

Jaquetas de ski são grossas e impermeáveis, fazendo a função da fleece e da impermeável, além de possui diversos bolsos para facilitar carregar alguns objetos enquanto está esquiando ou fazendo trilha. Mesmo assim é possível utilizar uma camada intermediária junto, caso seja necessário.